Pauderney: não cabe mais agir sobre um processo jurídico ‘perfeito e concluído’

O líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), afirmou nesta segunda-feira, 9, que recebeu com “incredulidade” a decisão que anulou a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O parlamentar chamou a decisão de “esdrúxula”, “intempestiva” e extemporânea. “Quero deixar claro que essa decisão não tem nenhum valor”, declarou.

Inconformado com a decisão do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA), Pauderney afirmou que não cabe mais ao presidente da Câmara agir “sobre um processo jurídico perfeito e concluído”. Ele lembrou que 367 deputados votaram à favor do impeachment e que estuda agora uma ação para garantir no Supremo Tribunal Federal (SFT) a preservação do direito dos parlamentares.

Pauderney voltou a afirmar que Maranhão não tem condições de presidir a Casa. “É uma decisão de uma pessoa desequilibrada, de um títere, de uma pessoa que está subserviente ao terminal governo do PT”, disparou.

O deputado rebateu o discurso de que Cunha não tinha legitimidade para conduzir o processo, argumentando que o peemedebista era o presidente da Casa na ocasião e que o processo seguiu todo o rito previsto pela lei. Assim, não caberia a Maranhão retroagir no processo.

O líder defendeu que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não receba a decisão de Maranhão.

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