Partido Progressista quer Cida Borghetti no Palácio

A deputada estadual Cida Borghetti é o nome que setores do PP estão apresentando como alternativa para concorrer ao governo em uma aliança de oposição ao Palácio Iguaçu. O presidente estadual do PP, Dilceu Sperafico, disse ontem a O Estado que, diante do quadro de indefinição que reina entre os concorrentes do governador Roberto Requião (PMDB), o partido decidiu oferecer a alternativa da candidatura de Cida.

O PP encomendou uma pesquisa de intenção de votos para confirmar o potencial eleitoral da deputada. Uma sondagem anterior, já feita pelo diretório nacional, mostrou que uma representante feminina na disputa pode ocupar um bom espaço na campanha eleitoral deste ano. "O nome dela é bom e é uma alternativa que estamos propondo", afirmou Sperafico. A mesma pesquisa vai medir também o desempenho do deputado federal Gustavo Fruet, a opção proposta pelo PSDB para disputar o governo, caso o senador Osmar Dias (PDT) não leve adiante a sua candidatura ao Palácio Iguaçu.

O dirigente estadual do PP afirmou que a sigla está disposta a lançar uma candidatura própria ao governo e que vê possibilidade desse nome aglutinar toda a oposição num mesmo palanque. "O Alvaro disse que não é candidato e o senador Osmar Dias ainda não se explicou até agora. O nome da Cida é viável", justificou Sperafico, afirmando que a deputada autorizou a discussão sobre sua pré-candidatura.

Embora o PP tenha mantido contatos com o PMDB, que aponta a sigla como um dos possíveis aliados, Sperafico afirmou que o palanque do partido será o de oposição ao Palácio Iguaçu. Em 2002, o PP apoiou desde o primeiro turno a candidatura do senador Alvaro Dias, que concorreu ao governo pelo PDT.

Cautela

Cida, que está no primeiro mandato na Assembléia Legislativa conquistado, principalmente, com votos da região de Maringá, prefere ser prudente. Ela afirmou que se for "convocada" pelo partido irá analisar a hipótese, sobretudo dentro da perspectiva das alianças que o partido fará para dar suporte à candidatura.

Ela também defende uma ampla consulta interna no PP sobre as coligações que o partido fará nesta eleição. Cida é apontada como da base aliada ao governo e já foi, no ano passado, convidada por Requião a ocupar uma secretaria. Ela recusou.

A deputada garantiu que, por enquanto, trabalha para se reeleger à Assembléia Legislativa e seria prematuro já inclui-la na lista dos possíveis candidatos ao governo.

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