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Parente: valores ressarcidos entram no caixa e ajudarão a pagar parte da dívida

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que a política interna da empresa determina que os valores desviados por atos de corrupção que são ressarcidos à estatal devem inicialmente ajudar a diminuir a dívida. Destacando que a dívida da companhia cresceu de US$ 21 bilhões em 2006 para US$ 132 bilhões em 2015, ele afirmou que o dinheiro recuperado pela Operação Lava Jato será usado inicialmente para quitar débitos maiores.

Parente concedeu coletiva de imprensa em cerimônia de ressarcimento de R$ 204,2 milhões em Curitiba, principal palco das investigações contra o esquema de corrupção na estatal. Com isso, o valor recuperado que já está no caixa da estatal ultrapassa R$ 500 milhões, disse. “Esse recurso entra no caixa da empresa e sem dúvida vai ajudar a diminuir parte dessa dívida, a regra é usar para pagar as mais caras”, afirmou. “Eu sei que do ponto de vista da dívida o número é pequeno, mas R$ 500 milhões é muito dinheiro, certamente ajuda a reduzir o grande problema, que é a dívida da empresa”, destacou.

Além do abatimento de débitos, Parente afirmou que o pedido feito pelo juiz Sérgio Moro, que o dinheiro recuperado seja usado para ações de compliance na empresa, já está sendo atendido. Ele também afirmou que a prática atual da administração é nomear pessoas que tenham a honestidade como característica.

Sérgio Cabral

Ao ser perguntado sobre a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), acusado de receber propinas em obras da Petrobras, Parente afirmou que a prisão é resultado da “ação relevante” feita pelo Ministério Público e a Justiça no âmbito da operação. Ele destacou que as investigações mostram que “ninguém está acima da lei”.

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