Em parecer disponível no sistema da Câmara dos Deputados, o relator Ronaldo Fonseca (PROS-DF) considerou parcialmente o recurso do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no processo que trata de sua cassação.

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No recurso de Cunha, ele aponta 16 irregularidades no processo do Conselho de Ética. “Sei o quanto serei cobrado pela minha posição, não tenho receio, minhas convicções vou defender sempre, em defesa da minha dignidade e da minha família”, declarou Fonseca antes de anunciar formalmente o seu voto.

O relator ressaltou que “não se trata de julgar se Cunha é culpado ou não”, se possui contas no exterior ou se recebeu dinheiro de maneira indevida, e, sim, analisar especificamente o recurso.

Em sua fala inicial, Fonseca defendeu ainda que não seja feito o recesso parlamentar informal, o chamado “recesso branco”, que adiaria a votação do parecer para agosto. Segundo ele, a atual conjuntura política não permitirá uma pausa nos trabalhos e é preciso ter tempo para discutir o seu relatório. O recesso deve ocorrer na segunda quinzena de julho.

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Mais cedo, Cunha informou que não compareceria à reunião desta quarta-feira, mas que pretende participar das próximas sessões. O seu advogado de defesa, Marcelo Nobre, representa, nesta quarta-feira, o deputado afastado.