O Paraná deverá receber perto de R$ 5 bilhões em investimentos na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (o PAC 2), conforme anunciou ontem o governo federal.

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A principal novidade no Estado é a previsão de um trem de alta velocidade (TAV) ligando Curitiba e São Paulo. No entanto, a linha, que ainda passará por estudo de viabilidade, custaria mais que todo o valor previsto no pacote: a princípio, seriam necessários mais cerca de R$ 6 bilhões para a implantação.

A linha se juntaria à já prevista ligação de alta velocidade entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (previstos no PAC 1), bem como a ferrovias da mesma modalidade, ligando a cidade do Interior paulista ao Triângulo Mineiro e a Belo Horizonte.

Outra obra prevista no PAC 2 é a construção da terceira pista do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Também estão previstas obras de reforma e ampliação dos terminais de passageiros do mesmo local e do aeroporto de Foz do Iguaçu.

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Apesar dos transportes serem o setor que deverá receber mais investimentos do PAC 2 no Paraná, o metrô curitibano ainda não foi confirmado entre as obras. O meio de transporte aparece no plano, de forma genérica.

Sabe-se que pelo menos Porto Alegre e Belo Horizonte também pleiteiam recursos para o mesmo fim. No total, a segunda fase do programa prevê R$ 18 bilhões para mobilidade urbana, sendo que R$ 12 bilhões viriam de financiamentos.

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Além do TAV entre Curitiba e São Paulo, o PAC 2 também prevê estudos para a construção da ferrovia Norte-Sul entre Panorama (SP), Chapecó (SC) e o porto de Rio Grande (RS) que, se implantado, cortaria o Paraná, bem como do Corredor Ferroviário do Paraná, entre Cascavel e Dourados (MS).

Há, ainda, a previsão para novo silo público graneleiro no Porto de Paranaguá. Outras obras previstas para o Estado são a dragagem, derrocamento e sinalização da hidrovia do Paraná-Tietê.

O PAC 2 ainda prevê obras de construção e adequação em mais um trecho da BR-487, na região Noroeste do Estado. Vários locais da estrada estão inacabados ou não possuem asfalto.

A BR-163, na mesma região, tem trecho contemplado pelo PAC 2, para adequação. A BR-158, no trecho que liga Campo Mourão a Roncador, também tem obras previstas, bem como a BR-153, que corta a região central do Estado.