O número de prisões no Estado do Pará por algum crime eleitoral foi o maior do País. Vinte e uma pessoas foram presas em todo o Estado por propaganda ilegal, boca de urna e/ou embriaguez, segundo informações da Polícia Militar. Todas foram liberadas, mas irão responder a processo eleitoral e criminal.
O diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Francisco Valentin, confirmou que 15 pessoas presas estavam em um comitê eleitoral do município de Xinguara, no sul do Estado, preparando-se para distribuir propaganda ilegal. Um dos presos é vereador. Um adolescente também foi apreendido, juntamente com uma grande quantidade de material de campanha. Em Afuá, na região do Marajó, três foram presos por transporte irregular de eleitores.
Dois homens alcoolizados criaram confusão em duas seções eleitorais de Belém, exigindo votar na frente de outros eleitores. Foram presos em flagrante por infringir a lei seca, que proíbe a venda e consumo de bebida alcoólica no dia da eleição. Outra prisão ocorreu em Concórdia do Pará, na região Nordeste. O eleitor foi acusado de fazer boca de urna.
Valentin disse que os problemas com urnas eletrônicas foram mínimos nesse segundo turno. Ao todo, sete urnas foram substituídas por apresentar problemas técnicos. Foram três urnas em Ananindeua, duas em Marabá e duas em Redenção.