Em meio à expectativa do julgamento da denúncia do mensalão, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta terça-feira (21) que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não "respinga" e nem muda a rotina no Palácio do Planalto. "Não só não respinga como também já foi declarado pelo Procurador-Geral da República que não respinga", disse. "Não tem nenhuma alusão ao governo ou ao presidente."

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Tarso Genro disse que as sessões no plenário do STF "não mudam nada" na agenda política do governo. Ele minimizou o fato de ex-ministros e "companheiros" do círculo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estarem na lista dos indiciados que podem virar réus num possível processo penal. "Temos é que ficar exultantes, porque as instituições no País estão funcionando de maneira regular e estável", afirmou.

A uma pergunta se o julgamento seria um teste de fogo para o PT e o Planalto, o ministro respondeu que o governo não é formado apenas por um partido, mas por uma coalizão. "A aceitação ou não da denúncia se refere a indivíduos determinados, que cometeram ou não infrações determinadas", afirmou. "É um julgamento normal importante", completou. "Enquanto ministro, não tenho nenhuma torcida, nenhuma inflexão a respeito do assunto que será examinado pelo Judiciário.

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