NO CONGRESSO

Para Sarney, denúncias no Turismo não comprometem unidade da base

O presidente do Senado fez questão de frisar que no caso do Ministério do Turismo o caso não é de política, mas de polícia. “Sendo um caso de polícia cabe agora à polícia provar quem são os culpados e quem são os inocentes e tirar a política disso”, acrescentou.

A Operação Voucher teve origem em auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) que identificou indícios de um esquema de desvio de verbas públicas destinadas pelo ministério ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), uma organização sem fins lucrativas com sede em São Paulo conveniada para promover cursos de qualificação profissional no Amapá.

No total, 35 suspeitos de envolvimento com o esquema foram presos em São Paulo, Brasília e Macapá, entre eles, o secretário executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, e o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moyses.

O ministério é da cota do PMDB, que tem como titular o deputado Pedro Novais (PMDB-MA). Sarney, ao contrário do que disse na terça (9), descartou que o partido tenha sido atingido pela Operação Voucher e evitou comentar a ação da Polícia Federal. Ele ressaltou, no entanto, que ao término das investigações é que se poderá saber “onde teve excesso e onde não teve”. “O PMDB, como partido, está de maneira nenhuma atingido. Acho que a parte política é uma coisa e a policial é outra.”

O presidente do Senado também descartou qualquer relação entre a reunião da presidenta Dilma Rousseff com as lideranças governistas com a busca da preservação da unidade de sua base no Congresso.

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