O diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, afirmou hoje que o órgão criou um núcleo de licitações para elaborar os processos em conjunto com os órgãos de fiscalização e controle – Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU). “O Dnit é extremamente fiscalizado e controlado”, afirmou, na etapa final da exposição de quase 40 minutos durante audiência pública nesta manhã nas Comissões de Infraestrutura (CI) e Fiscalização e Controle do Senado. Mais cedo, no começo da audiência, Pagot refutou as acusações contra ele de superfaturamento e integração de esquema de propina.
Segundo ele, com a ajuda do TCU e da CGU, o Dnit criou um padrão de editais que imprimiu agilidade às licitações, cujo prazo médio passou de 12 para quatro meses. Ele acrescentou que antes dessa atuação conjunta com TCU e CGU, havia nove empresas atuando na área de consultoria de projetos, quando hoje há mais de 50. Ele também afirmou que antes, cerca de 60 empresas conduziam as obras ligadas ao órgão, e hoje, mais de 300 empresas trabalham nas obras do Dnit.