O ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, provável candidato ao governo do Estado, afirmou, nesta quinta-feira, que cabe à Justiça Eleitoral se manifestar sobre o teor eleitoral e se houve campanha antecipada no pronunciamento de ontem da presidente Dilma Rousseff do Dia do Trabalho. “Caso algum partido demande à Justiça, cabe a ela se manifestar se é adequada ou não a manifestação da presidente”, disse Kassab, que salientou não ter visto o pronunciamento, pois estava viajando de Mossoró (PE) a São Paulo e não iria comentar a fala da presidente.
Kassab elogiou Dilma e disse que a posição do PSD é de apoiar a reeleição dela na convenção nacional de junho. “A presidente Dilma e o governo não vivem a mesma situação que seus antecessores, enfrenta mais diversidades. Porém, ela é uma pessoa honrada, obstinada pelo trabalho que está conseguindo iniciar uma série de investimentos importantes desde a segunda metade do seu mandato”, afirmou. “Ela teve da nossa parte uma manifestação de apoio à reeleição, posição clara que será ratificada em convenção.”
No campo estadual, o ex-prefeito de São Paulo admitiu o assédio do PMDB e do PSDB ao PSD, em busca de um acordo para uma coligação no Estado, mas manteve a posição, classificada por ele como majoritária no partido, de candidatura própria. “Existe um grupo majoritário no partido que defende a candidatura própria e grupos do partido que defendem a aliança”, afirmou.
Kassab visitou, durante a manhã desta quinta-feira, a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), principal feira de agronegócios da América Latina. Ele assumiu um compromisso, caso seja o futuro governador paulista, em ampliar, de 30 para 50 anos, a concessão da área da feira, que é estadual, aos organizadores. “Vamos autorizar ainda o uso da área durante 365 dias por ano”, concluiu. Atualmente, os organizadores utilizam a área apenas por 90 dias no ano.