Para Gionédis, mudança virá com voto distrital

O candidato do Movimento Social Cristão, Giovani Gionédis (PSC/PST), está defendendo a implantação do voto distrital: “A política paranaense só vai mudar quando as regiões tiverem seus representes na Assembléia Legislativa”, respondeu a uma indagação de um eleitor de Santa Helena, onde fez campanha no final de semana. “Não adianta escolher alguém de longe para a Casa de Leis. O deputado precisa conhecer os principais problemas do seu território”, observou o candidato.

No sábado, em Cascavel, Gionédis lamentou a falta de créditos para o empresariado local. “Temos empresas que se instalaram há mais de cem anos no Paraná e enfrentam dificuldades financeiras. O atual governo está lavando as mãos e deixando-as quebrarem. O atual momento econômico é crítico e não podemos perder essas empresas centenárias. Caso uma providência não seja tomada, o desemprego vai crescer ainda mais no Estado e a receita vai cair”, denunciou.

Outro assunto abordado por Gionédis foi o papel do governo no combate ao desemprego. “O governo não cria emprego. O governo apenas dá condições para que as empresas contratem novos funcionários. Nos próximos quatro anos vamos precisar de 800 mil novos empregos. E a minha política industrial vai ser fundamental para o Paraná retomar a rota do crescimento”, prometeu.

Gionédis mais uma vez afirmou que o Estado está quebrado. “O governo gasta 85% do seu orçamento em folha de pagamento e no serviço da dívida. Os outros 15% ficam para o custeio. Não sobra nada para investimentos. Há muitos candidatos que andam por aí prometendo mundos e fundos para os eleitores paranaenses e sabem que não vão poder cumprir. O Paraná está literalmente quebrado”. Em sua opinião, só existe uma maneira de fugir da crise atual. “Tem que falar a verdade. A população precisa de franqueza. Qualquer proposta, sem uma reforma administrativa, é mentirosa. A máquina precisa ser enxuta, caso contrário vamos ter mais quatro anos de servidores e policiais se lamentando do arrocho salarial, as estradas se deteriorando, as indústrias se transformando em depósito de ferro velho, a agropecuária sendo deixada ao ?Deus dará?,” advertiu.

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