Numa tentativa de estancar a crise que se arrasta por quase um mês, o PSDB abriu ontem espaço na cúpula partidária e conseguiu fechar acordo com vereadores paulistanos. Em reunião na noite de ontem, a presidência municipal do partido costurou uma composição e cedeu aos vereadores cinco dos 18 cargos da nova Executiva. Para contemplar os parlamentares, o órgão foi ampliado – eram 15 postos na gestão anterior.

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A secretaria-geral do partido, cargo que deflagrou a disputa interna, foi entregue ao vereador Adolfo Quintas. Ele estudava deixar o PSDB com o grupo de seis vereadores na semana passada. Os parlamentares também indicaram o segundo-vice-presidente, o primeiro-tesoureiro e um vogal. O líder do PSDB na Câmara, Floriano Pesaro, também terá espaço na Executiva, no posto que já era reservado à liderança.

O entendimento entre os vereadores e a cúpula do PSDB municipal, ligada ao governador Geraldo Alckmin, deve estancar a saída de mais vereadores do partido, que ficará com sete representantes na Câmara Municipal. Durante a negociação, os aliados do governador também deram sinais de que ajudarão, na campanha do ano que vem, os parlamentares que ficaram. Os vereadores temem não conseguir se reelegerem ao enfrentar a máquina da prefeitura, nas mãos de Gilberto Kassab. O PSD, a ser fundado pelo prefeito, é destino de pelo menos dois dos vereadores que saíram do PSDB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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