Ao participar desta terça-feira (19) da festa do Dia do Exército, no Quartel-General, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff disse, por meio de discurso lido por um oficial, que as tropas terrestres são a garantia da segurança pacífica e a valorização do diálogo, da justiça e do respeito aos direitos humanos.

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Por sua vez, o comandante do Exército, general Enzo Peri afirmou, num discurso calculado, que a atual geração tem o dever de cruzar a ponte que nos separou do futuro, deixando para trás o sonho de ser potência emergente para alinhar-se entre os principais atores globais.

Em outro trecho do discurso, Peri, no entanto, não deixou de dizer que uma das capacidades do Exército é “enfrentar ameaças assimétricas”, uma classificação nova dada por estudiosos da área a tropas não convencionais, dentre elas as guerrilhas.

Durante a solenidade, o Exército excluiu o capítulo do regime militar (1964-1985), ao fazer referência à história da instituição, pulando da parte da 2ª guerra mundial direto para a missão de paz no Haiti. No momento em que foi executada a Canção Exército pelo Batalhão da Guarda Presidencial, Dilma cantarolou os sinais do refrão.

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Documentos divulgados na semana passada pela Aeronáutica revelaram que o grupo guerrilheiro VAR-Palmares, do qual Dilma fez parte nos anos de chumbo da ditadura militar, chegou a ter uma “célula” formada apenas por militares do quartel da área onde agora a presidente recebe homenagem como chefe das Forças Armadas e do País. Esse quartel é 32º do comando antiaéreo.