Alegando necessidade de conter custos, o prefeito de Agudo (RS), Ari Alves da Anunciação (PMDB), exonerou todos os seus oito secretários e também os 32 detentores de cargos em comissão de segundo e terceiro escalão. O ato assinado ontem também extinguiu as funções gratificadas concedidas aos servidores de carreira. O prefeito passará a administrar o município de 18 mil habitantes, localizado na região Central do Rio Grande do Sul, com auxílio somente de seu vice e dos funcionários concursados. Os cortes limitaram o uso de telefones celulares aos motoristas das ambulâncias, dificultaram a utilização de diárias e determinaram redução de 12% nos gastos com água, luz, telefone, combustíveis e materiais de consumo.
Anunciação afirmou que o objetivo é manter dinheiro em caixa para garantir a prestação de serviços à comunidade, além de quitar dentro dos prazos legais os salários de servidores e faturas de fornecedores. A medida foi tomada após queda de 12,19% na arrecadação do primeiro semestre deste ano em relação à previsão inicial. Não fosse o enxugamento, o município poderia chegar ao final do ano com déficit de R$ 2 milhões.
