Para Cabral, proposta de divisão de royalties é surreal

“Nem Salvador Dali conseguiria fazer algo tão surrealista como a emenda do deputado Ibsen Pinheiro”, afirmou hoje o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), depois de sair de uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Cabral e um grupo de prefeitos do Rio tentam convencer as autoridades federais de que, se for aprovado, o projeto sobre as mudanças na redistribuição dos royalties pode “quebrar” o Estado e os municípios. Pelo projeto, a partilha dos royalties do petróleo da camada pré-sal seria para os Estados e municípios produtores e não produtores, alterando a regra atual. De acordo com o governador, se o projeto for aprovado, o Rio de Janeiro deixará de receber R$ 5 bilhões e passará a ganhar apenas R$ 100 milhões.

Existe um mandado de segurança no STF questionando o critério de rateio das participações sobre o produto da exploração do petróleo entre os entes federativos. Gilmar Mendes disse ao governador e aos prefeitos que é muito difícil interromper um processo legislativo, mas que o STF vai apreciar o caso. Ele disse que as partes podem encaminhar memoriais ao Supremo, defendendo os seus pontos de vista.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna