“Palhaços” pedem saída de Renan em São Carlos (SP)

Com roupas e nariz de palhaço, caras pintadas em verde amarelo e apitos, cerca de 50 pessoas pediram neste domingo (24) a cassação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na cidade de São Carlos, a 255 km de São Paulo.

O grupo se reuniu na Praça Coronel Salles e fez um “apitaço” para chamar a atenção dos pedestres. “Estamos fazendo nossa parte, não podemos continuar aceitando placidamente os maus políticos”, disse Carlos Rua, organizador do evento.

Vestido de palhaço, ele segurava um cartaz sugerindo ao senador que fizesse um favor aos brasileiros: “Pede pra sair”. O protesto começou às 11 horas e durou cerca de uma hora e meia. Não houve incidentes.

Em Pilar do Sul, região de Sorocaba, um grupo também foi às ruas para pedir a saída de Renan Calheiros. Em Catanduva, a 396 km da capital paulista, cerca de 60 pessoas saiu às ruas com cartazes e balões.

Calheiros foi eleito presidente do Senado logo após ter sido denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por acusações de falsidade ideológica, peculato e uso de documento falso.

Belo Horizonte

Na capital mineira, ao menos duas centenas de manifestantes, segundo a Polícia Militar (PM), tomaram ruas e praças da cidade neste domingo com faixas e cartazes pedindo a renúncia do presidente do Senado. O grupo se reuniu na Praça Sete de Setembro e seguiu em passeata até a Praça da Estação, dois dos pontos de maior concentração de pessoas na cidade. De acordo com a PM, não houve problemas nem registro de ocorrências.

Um dos organizadores do protesto em Belo Horizonte, o administrador de empresas Cassius Marcellus, de 37 anos, afirmou que aderiu ao movimento porque considera necessário que a população monitore o que políticos fazem nos poderes Executivo e Legislativo. “Votar em outubro a cada dois anos é muito pouco. E não adianta só ficar sentado atrás do computador ou da TV reclamando”, observou.

Os protestos fazem parte de uma mobilização nacional contra o parlamentar e a corrupção, organizada por meio de redes sociais da internet.

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