O senador Paulo Paim (PT-RS) declarou que até mesmo a base aliada do governo tinha expectativa de que o presidente Michel Temer iria deixar o cargo nesta quinta-feira, 18. Em pronunciamento à imprensa, o presidente negou as denúncias de que teria dado o aval para “comprar o silêncio” do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha preso em Curitiba, e reforçou que não irá renunciar.

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“Ele perdeu a última oportunidade de ter um gesto de grandeza com o País”, avaliou Paim. O petista considera que a permanência de Temer no cargo vai aprofundar a crise política e econômica do País.

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Para Paim, o discurso de Temer não conseguiu convencer a população de que ele é inocente. “Foi como se fosse um teatro: ‘eu tenho que alegar até o último momento que sou inocente'”, disse Paim. O senador afirmou que as denúncias contra o presidente são muito graves para o peemedebista continuar na função.

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“Eu espero que, se ele não renunciar, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assuma a sua responsabilidade e casse seu mandado. Se a Justiça não fizer, tenho certeza que, se a peça do impeachment for encaminhada, ele vai ser afastado pela Câmara e pelo Senado”, declarou.

O julgamento da chapa Dilma-Temer será retomado no dia 6 de junho. Caso a chapa seja cassada, Temer e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) serão condenados e ficarão inelegíveis por oito anos.