Em plena entressafra eleitoral, o município de Paiçandu, região Norte do Estado, está se preparando para mais uma eleição. No próximo dia 27 de abril, os cerca de 20 mil eleitores da cidade voltam às urnas para eleger um novo prefeito. A propaganda eleitoral começou no último dia 11 e os candidatos com registro confirmado pela Justiça Eleitoral disputam os votos da única forma possível na cidade, no “corpo-a-corpo” com o eleitor. Paiçandu não dispõe de geradoras de TV e nem de emissoras próprias de rádio. A única eleição marcada para esta temporada no país foi convocada pelo Tribunal Superior Eleitoral depois de confirmar a cassação do prefeito e vice-prefeito, eleitos em 2002. Jonas Heraldo de Lima (PTB) e seu vice, Aroldo Françoso (PSDB), perderam os cargos no dia 10 dezembro do ano passado, acusados de crime eleitoral. Junto com uma ex-vereadora da cidade, Janisleia Sela (PTB), o prefeito e o vice foram denunciados por compra de votos no tradicional esquema de distribuição de cestas básicas e outros benefícios aos eleitores. No final do ano passado, o TRE decretou a cassação e o TSE rejeitou o recurso do prefeito e do vice, afastando-os definitivamente da prefeitura.

Como o prefeito não havia exercido ainda a metade do mandato, como prevê a Constituição Federal, nova eleição direta foi convocada no dia 26 de fevereiro deste ano. Cinco candidatos se inscreveram: Anísio Monteschio Júnior (PTB), Moacir José de Oliveira (PMDB), Aparecido Pereira Rosa (PPS), Valdomiro Roque de Oliveira (PTN) e Maria Rita Zirondi (PSDB). Um dos candidatos, o peemedebista Moacir Oliveira, disputou a eleição em 2000 e perdeu para o prefeito afastado por uma diferença de 274 votos.

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