O candidato ao governo pelo PT, Alexandre Padilha, prometeu nesta quarta-feira, 6, que, se eleito, vai dobrar o número de habitações construídas por meio do programa Minha Casa, Minha Vida no Estado de São Paulo. “O governo federal já tem contratadas ou em construção 600 mil casas, me comprometo a construir mais 700 mil casas em quatro anos”, afirmou, durante ato de campanha em Diadema, no ABC paulista.

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Padilha recebeu de representantes de associações de moradia popular uma série de reivindicações e fez mais promessas. “Dessas 700 mil, me comprometo que 200 mil serão para a faixa de renda de 0 a 3 salários mínimos”, disse.

O candidato criticou seu adversário e atual governador Geraldo Alckmin (PSDB), por não cumprir o repasse obrigatório de 1% do ICMS para a habitação. “Quero ser governador para cumprir o que está na lei” disse. Segundo Padilha, a estimativa é que cerca de R$ 1,8 bilhão pode ser repassado para o setor.

Ele afirmou que fará mais parcerias com entidades sociais que lutam pela moradia, lembrando que ex-governador tucano Mario Covas tinha por hábito manter diálogos com estes grupos, o que, segundo ele, foi interrompido por Alckmin. E pretende garantir crédito para a compra de áreas para a construção de habitação. “Podem começar a procurar terreno”, afirmou para o público formado por militantes, representantes das associações de moradia, além de moradores do conjunto habitacional Nova Naval, construído com recursos federais, para abrigar famílias em área de risco.

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Durante sua visita ao conjunto habitacional, Padilha cumpriu o ritual de candidato: posou para fotos, abraçou crianças, até empurrou um garoto no balanço e entrou em três residências. Antes disso, o petista fez uma caminhada em Diadema, acompanhado de militantes e encontrou poucos eleitores para cumprimentar. Pela manhã, visitou três fábricas na região.