A base de apoio ao governo é fiel à presidente Dilma Rousseff, independentemente da liberação de verbas para emendas parlamentares. Essa foi a avaliação feita hoje pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mesmo depois de o governo ter sido obrigado, no dia anterior, a prorrogar o desembolso de recursos para emendas após ameaça de rebelião dos aliados.

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Ex-ministro de Relações Institucionais e responsável pela coordenação política no fim do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Padilha ressaltou que essa não é mais sua função, mas também evitou acirrar os ânimos dos parlamentares. Para o ministro, deputados e senadores estão dentro de seu papel ao apresentar emendas para destinar recursos a determinados projetos ou setores.

O ministro disse ainda que o Executivo vai manter a liberação de verbas para essas emendas, mas com a ressalva de que elas têm que ter sintonia com as “prioridades” do governo, inclusive da pasta que comanda. “Os parlamentares têm uma relação legítima com o orçamento quando apresentam emendas. Aquelas que sejam vinculadas às prioridades do Ministério da Saúde são bem vindas”, avaliou Padilha.

Ele minimizou episódios como a derrota do Executivo na votação do novo Código Florestal na Câmara, aprovados com vários pontos que eram contestados pela presidente Dilma. Para o ministro, nos primeiros seis meses dessa legislatura, a base aliada já demonstrou ser fiel porque o governo conseguiu aprovar “várias coisas”.

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