Em respostas s críticas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira (17) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem conseguido reverter o quadro de deteriorização de estradas e portos que existia há anos no país. Na avaliação da CNA, a falta de infra-estrutura impediu que o Brasil lucrasse com o aumento da demanda por alimentos no primeiro trimestre do ano.
Após discursar para especialistas do setor portuário, que participam do seminário Portos: em busca de soluções, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Dilma citou várias obras do PAC que estão proporcionando melhorias em toda infra-estrutura logística do país.
Vínhamos de um processo muito difícil. Não se investia há muito tempo nas estradas brasileira. Hoje, uma grande maioria está recuperada. Nunca se investiu tanto em ferrovias, disse a ministra. Vamos deixar o governo com a [Ferrovia] Norte-Sul construída e a Trasnordestina em andamento, disse a ministra. Além disso, queria destacar todas as iniciativas que estamos tendo para recuperar os portos brasileiros.
Dilma Rousseff afirmou que o governo tem priorizado a questão da infra-estrutura como forma de equacionar os gargalos que impediam o crescimento do país. Tudo isso significa que o Brasil está tendo uma teia logística que vai melhorar, e muito, a situação do agronegócio. Até porque o governo tem a consciência que somos um país que tem uma posição altamente competitiva no cenário internacional.
Para a ministra-chefe da Casa Civil, essa posição privilegiada é sustentada pela grande capacidade energética e pela segurança alimentar. Esse dois fatores transformam o Brasil num país com uma grande capacidade de conquistar uma posição de muito mais [destaque] do que sonhamos em qualquer momento no passado. Não que o Brasil será o país do futuro. Hoje ele é um do país do futuro, discursou.