O ex-general paraguaio Lino César Oviedo foi homenageado, anteontem, com um jantar em Curitiba. Cerca de 200 empresários e políticos festejaram a escolha de Oviedo como candidato à presidência do Paraguai pela União Nacional do Cidadãos Éticos (Unace), apesar de ele não poder voltar ao Paraguai, sob risco de ser preso.

Oviedo, de 59 anos, foi condenado a uma pena de 10 anos de prisão por tentativa de golpe em 1996 contra o então presidente Juan Carlos Wasmosy. Além disso, ele é acusado de ter ordenado, em março de 1999, o assassinato do vice-presidente Luiz Argaña e de 7 manifestantes, que também lhe valeu abertura de novos processos.

O porta-voz de Oviedo e senador Alejandro Velasquez Ugarte disse que domingo uma comissão de advogados do Paraguai, Brasil, Uruguai e Chile viaja para Washington (EUA) para se encontrar com uma comissão de direitos humanos e pedir apoio para que a pena seja extinta. Também serão feitos pedidos ao Pacto de San Jose (Costa Rica) e à comissão de direitos humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O ex-general paraguaio está vivendo no Brasil. No início deste ano, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou um pedido de extradição encaminhado pela Justiça paraguaia.

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