Com o crescimento das especulações sobre a desistência de sua pré-candidatura ao governo do Estado para tentar a reeleição ao Senado na chapa de Beto Richa (PSDB), Osmar Dias, voltou a público para reafirmar sua condição de postulante ao Palácio Iguaçu.

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O senador, que, na semana passada, disse aceitar aliança com o PSDB, desde que ele seja o cabeça da chapa, desta vez, teve que desmentir os boatos de que comporia com o tucano em troca de um ministério num eventual governo José Serra (PSDB).

“O que a gente mais ouve é notícia fabricada pelo interesse de quem quer me ver fora da disputa. Eu não tenho uma rede de intrigas. Eles têm e estão usando e alimentando esses boatos. Ninguém nunca ouviu nada disso da minha boca, mas seguem espalhando essas “notícias’. Eu vou deixar eles continuarem com as fofocas, que acontecem todos os dias, e vou seguir trabalhando”, disse o Senador, que passará o final de semana nos Campos Gerais, discutindo o plano de governo.

Os boatos sobre a possível desistência de Osmar Dias cresceram na mesma proporção em que o senador se afastou do PT nas conversas por uma aliança no Estado, que poderia, praticamente polarizar a disputa entre PSDB e PDT/PT, também no Paraná.

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Sem o apoio do PT, Osmar teria que conquistar uma boa gama de partidos para viabilizar sua candidatura, principalmente, no que diz respeito ao tempo de TV. O senador reconheceu que o entendimento com o PT, que não aceita a exigência de que Gleisi Hoffmann entre na chapa como vice de Osmar, está difícil, mas declarou ter confiança na conquista de outros partidos.

“O PT fez de tudo para não ter a aliança. É assunto encerrado. Então, tenho buscado outros partidos. Até com o PMDB já conversei. Mas construir uma aliança é um processo demorado. A que já tinha pronta, foi desfeita”, disse, lembrando do rompimento do PSDB quando lançou Beto Richa.

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