O líder do PDT no Senado Federal, Osmar Dias, defendeu ontem que os governadores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Ceará retirem a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei que estipula o piso salarial dos professores do ensino básico em R$ 950,00.
“Não é possível que um estado e um município não tenham condições de pagar salário digno aos professores. É uma reivindicação antiga da categoria que precisa ser atendida e merece o esforço de governadores e prefeitos. Compromissos assumidos têm que ser cumpridos”, afirmou.
Osmar Dias foi relator no Senado do projeto que aprovou o piso salarial e a hora-atividade, que reserva 33% do tempo de trabalho dos profissionais do magistério para investir na qualificação profissional e melhoria do ensino.
“A classe política está unida pela garantia dos direitos dos professores. Vamos lutar para que esta ação não prospere e que a lei aprovada pelo Congresso valha para sempre com o piso salarial e a hora-atividade”, disse Osmar Dias.
Além do senador pedetista, a bancada do PT na Assembléia Legislativa também iniciou ofensiva para convencer o governador Roberto Requião (PMDB) a retirar assinatura do documento.