O senador Osmar Dias (PDT), que ontem recebeu mais de 2.500 pessoas em um jantar em comemoração ao fim da multa que a União cobrava do Paraná por conta dos títulos adquiridos no processo de liquidação do Banestado, conversou, ontem e anteontem, com dois dos protagonistas da difícil construção de aliança entre PDT, PT e PMDB: o governador Orlando Pessuti (PMDB) e a ex-presidente do PT do Paraná, Gleisi Hoffmann. Pessuti visitou Osmar domingo, para um café na casa do senador.
“O Pessuti me colocou claramente sua decisão de ser candidato. Conversamos. Respeito a decisão dele. Somos amigos há 30 anos e não vamos divergir sobre política”, disse Osmar, que ainda ouviu, novamente a proposta de Pessuti para Osmar ser vice na chapa para o governo. “Pedi para ele ser mais criativo nas suas próximas investidas, porque essa está fora de questão. Não está nos meus planos ser vice de ninguém”, disse Osmar.
Com Gleisi, a conversa foi por telefone, ontem, antes do jantar, pois a petista não sabia se conseguiria comparecer no encontro do PDT. “Liguei para parabenizá-lo pelo esforço em acabar com a multa. Disse que respeito o tempo dele e do PDT e como o senador tem encaminhado essa discussão. Aproveitei para reafirmar que estamos muito dispostos a retomar essa discussão em âmbito estadual”, disse Gleisi, “O senador se mostrou aberto a conversar. Com certeza, vamos conversar ainda”, disse.
À BandNews, Osmar admitiu que avalia a proposta formal do PSDB para integrar a chapa de Beto Richa como candidato ao Senado, mas garantiu que segue pré-candidato ao governo.
