O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta quarta-feira, 19, em Washington, que não haverá redução no orçamento da Operação Lava Jato no próximo ano. “O orçamento da Lava Jato não foi reduzido”, afirmou.

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Na terça-feira, 18, a próxima procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou a Janot uma lista com 40 perguntas sobre a proposta orçamentária para 2018, que seguirá para votação no Conselho Superior do Ministério Público Federal na terça-feira, 25.

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Um dos questionamentos feitos por Dodge é sobre a liberação de R$ 522.655 de um total de R$ 1,65 milhão solicitado pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. “Isso é uma proposta do orçamento que vai ser aprovado pelo conselho ou não na terça-feira que vem. O que eu posso dizer é que o que foi destinado para a Lava Jato em 2018 é mais do que 2017”, disse Janot, cujo mandato termina em 15 de setembro. Na terça-feira, a PGR negou, por meio de nota, que houve redução do orçamento.

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Segundo o chefe do Ministério Público Federal, o R$ 1,6 milhão era uma “expectativa em cima de um índice inflacionário”.

“Eu era conselheiro como ela é, e o conselheiro tem acesso à proposta orçamentária porque tem de votar. Na terça-feira ela estará lá na sessão do conselho votando. Ela vai poder dizer ‘voto ou não voto, concordo ou não concordo’ e dar as razões dela”, disse Janot. “O orçamento para a Lava Jato está garantidíssimo. É prioridade da Procuradoria na minha gestão. Se vai ser na dela, eu não sei.”

Janot participou nesta quarta-feira de painel promovido pelo Atlantic Council sobre a “Luta Contra a Corrupção em Meio à Turbulência Política. Desde segunda-feira, 17, na capital norte-americana, o procurador-geral da República esteve em evento do Brazil Institute, em reunião no Departamento de Estado norte-americano e no Escritório de Assuntos Internacionais de Narcóticos e Aplicação da Lei.