Mais três integrantes foram indicados para compor a CPI mista da Petrobras. Com a 19ª indicação, a oposição da Câmara vai tentar adiantar para amanhã a primeira reunião da comissão. Foram escalados os senadores Ataídes Oliveira (PROS-TO), Gim Argello (PTB-DF) e Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP). As suplências ficaram com Cidinho Santos (PR-MT) e Eduardo Amorim (PSC-SE). Outros três senadores também já haviam sido indicados. Somados aos 13 deputados já designados para a comissão, são 19 membros até o momento.
Ainda faltam as indicações dos blocos da maioria, liderado pelo PMDB, e de apoio ao governo, encabeçado pelo PT, além das escalações do PT e PROS na Câmara. O prazo de indicação das lideranças vence na próxima semana.
Apesar de não ter a equipe completa, o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), vai pressionar para que a primeira reunião ocorra amanhã. Ele se baseia no entendimento de que os trabalhos podem iniciar quando se tem metade dos membros mais um – seriam necessários, pelo menos, 17 parlamentares.
Já os governistas, que temem uma investigação com a participação de deputados, vão estender o prazo até o limite para tentar esvaziar a CPMI. No entanto, eles já admitem que não haverá como evitar a comissão mista, mas trabalham com o limite de 25 de maio para o início dos trabalhos.
Enquanto isso, no Senado, ocorreu há pouco o primeiro encontro da CPI da Petrobras, quando foram eleitos os senadores Vital do Rêgo (PMDB-PB) e José Pimentel (PT-CE), respectivamente, para a presidência e para a relatoria. Esta tarde os senadores devem votar requerimentos e o plano de trabalho da comissão. Apesar da pressa do governo, essa comissão deve acabar esvaziada após a instalação da CPMI.