Foto: Allan Costa Pinto

Valdir Rossoni: requerimento.

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A bancada de oposição está requerendo novas informações sobre o uso de cartões corporativos no governo do Estado. Pedidos anteriores já foram feitos e respondidos pelo governo do Estado no ano passado, mas desta vez a oposição, embalada pela polêmica nacional sobre os gastos do governo Lula (PT), pediu dados mais específicos sobre as despesas locais.

No requerimento protocolado ontem e que ainda não foi votado, o líder da oposição, Valdir Rossoni (PSDB), solicita o número de cartões em uso no estado, os valores sacados de cada um destes cartões, com a identificação do servidor, a data do saque e o destino do servidor, informação exigida para a definição do valor da diária.

O requerimento está dirigido à Secretaria de Administração e pede que a resposta seja fornecida em quinze dias. A Secretaria responde pela Central de Viagens, órgão responsável pela liberação das verbas para as viagens dos servidores públicos estaduais. O valor de cada diária está estipulado em cerca de R$ 120. A oposição está solicitando até cópias de faturas dos cartões que foram usados na modalidade crédito e débito.

Estão na mira da oposição as despesas da Governadoria, Vice-Governadoria, Casa Civil, Secretaria de Educação, Secretaria de Cultura – incluindo Museu Oscar Niemeyer, Secretaria de Comunicação, APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) e Cohapar, a Companhia de Habitação do Estado. Para estas áreas, Rossoni requer o nome de todos os servidores que possuem o cartão.

Sem complementos

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O Secretário da Casa Civil, Rafael Iatauro, disse ontem que todos os dados requisitados pela oposição já foram fornecidas no ano passado, quando a oposição fez os primeiros questionamentos sobre a adoção dos cartões corporativos. ?A oposição comete um grande equívoco. Todos os pedidos foram respondidos e o governo não tem nada a acrescentar?, disse o secretário da Casa Civil.

Em julho, a Secretaria da Administração mandou ofício a Rossoni explicando que os cartões foram criados por um decreto do ex-governador Jaime Lerner (PSB), que também criou a Central de Viagem. Á época, o governo informou que 28,6 mil cartões e que estavam em uso 11,7 mil. Mas ressalvou que o número é variável, já que há novas emissões e cancelamentos rotineiros. A Secretaria informou que repassou ainda a Rossoni a listagem fornecida pelo Banco do Brasil contendo os nomes de todos os titulares dos cartões.

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