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Oposição aproveita sessão da Comissão Mista de Orçamento para atacar Temer

A audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) para discutir o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018 virou palco de ataques da oposição ao presidente Michel Temer. Em meio à sessão de perguntas ao ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, deputados do PT ressaltaram a denúncia apresentada ontem pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer pela acusação de corrupção passiva e disseram que o País está estagnado.

“Pela primeira vez um presidente em exercício é denunciado por crime de corrupção. A Polícia Federal já fez outro inquérito, poderão vir mais denúncias por formação de quadrilha e obstrução à Justiça. É situação de anormalidade, o Brasil está estagnado”, disse o deputado Bohn Gass (PT-RS).

Segundo o petista, diante do momento político, é “falsa” a expectativa de que haverá crescimento em 2018. O projeto de LDO prevê avanço de 2,5% no Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem. “Onde está a análise do governo de que haverá retomada do crescimento? Por onde o governo está trabalhando para concluir isso? O governo está em crise e não há crescimento econômico”, afirmou.

O deputado Marcon (PT-RS) também se dedicou a criticar o governo Michel Temer. Os dois parlamentares também dispararam contra o ministro do Planejamento, acusando o governo de reter o pagamento de emendas de partidos da oposição.

“Há discrepância e distância enorme no pagamento de emendas parlamentares a deputados. A média de cada deputado das bancadas do governo é R$ 2 bilhões, R$ 1,8 bilhão. Para o PT, (o pagamento médio é de) R$ 253 mil. O governo está pagando deputados (da base), bem no período do debate das reformas. Isso não aceitaremos”, disse Bohn Gass.

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