A 35ª fase da Operação Lava Jato deflagrada na manhã desta segunda-feira, 26, investiga possível lavagem de dinheiro em pagamentos de serviços de consultoria do ex-ministro Antonio Palocci e em operação imobiliária, informou a Receita Federal, que atua em parceria com a Polícia Federal. Principal alvo da ação, Palocci foi preso nesta manhã. O nome da operação, “Omertà”, é uma referência a um codinome de Palocci.

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“A investigação em curso tem foco em empresa de consultoria de ex-ministro, que teria auferido expressivos valores de várias pessoas jurídicas investigadas na Operação Lava Jato, algumas ligadas a operadores financeiros envolvidos nesse esquema ilícito”, detalhou a Receita.

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“Novamente, contratos de serviços de consultoria ou assessoria podem ter servido como instrumento para maquiar pagamentos de vantagens indevidas em valores significativos, como ficou patente nas investigações da Lava Jato”, detalhou o Fisco.

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Outra frente de investigação seria a possível operação de lavagem de dinheiro em transações imobiliárias. Nesse contexto, o Fisco menciona a aquisição de uma “extensa” propriedade rural no Mato Grosso. Essa aquisição aparentemente foi feita com a utilização de pessoas interpostas (“laranjas”) ligadas ao ex-ministro.

Ao todo, participam da operação dez auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal, que cumprem mandados de busca e apreensão, entre outros mandados judiciais, expedidos pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, principalmente nas cidades de São Paulo (SP), Salvador (BA) e Rondonópolis (MT).

Um representante da Receita Federal participará de coletiva à imprensa, prevista para às 10h na sede da Polícia Federal em Curitiba.