A oitava fase da Operação Acrônimo descobriu que a Odebrecht pagou US$ 7,6 milhões para uma empresa de consultoria de um ex-dirigente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em troca de conseguir com o banco contratos que somam US$ 3 bilhões.
A empresa DM Desenvolvimento de Negócios Internacionais foi aberta um mês depois de Álvaro Luiz Vereda Oliveira ter deixado o Ministério da Fazenda. Entre julho de 2010 a novembro de 2013, ele ocupou importantes funções no BNDES, Fazenda e no Ministério das Relações Exteriores.
Os contratos com a DM foram assinados por ele e pelo diretor da Odebrecht, João Carlos Mariz Nogueira, para obras na República Dominicana, Angola, Cuba, Panamá, Gana e México. No caso de Cuba, os recursos foram para construção do Porto Mariel, obra incentivada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.