O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, evitou fazer considerações diretas sobre a formação do ministério de um eventual governo Michel Temer. Ele também não quis comentar a possibilidade de Henrique Meirelles assumir o Ministério da Fazenda. Na época em que Meirelles foi presidente do Banco Central, Skaf fez várias criticas à postura do banco de elevar as taxas de juros.

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“O que está em jogo não é pensamento da Fiesp, nem de ninguém, é o interesse da Nação”, disse Skaf. “Cabe ao presidente escolher os seus ministros. A responsabilidade de um governo é do presidente”, apontou.

Ele também não fez comentários sobre as informações de que o senador José Serra poderia assumir um super ministério das Relações Exteriores. “Isso não é uma questão para mim. Caso decidido pelo Senado de receber o processo de impeachment, respeitando a decisão do Senado, cabe ao vice-presidente, caso assuma a presidência, resolver sobre seus ministros, sobre seu ministério.”

Paulo Skaf afirmou que o eventual governo de Michel Temer não cortará despesas dos programas sociais. “Já falei que não, não existe corte de programa social”, disse. Ele ponderou que alguns especialistas que estudaram as contas públicas consideram que a administração federal pode fazer ajuste fiscal com corte de gastos sem a necessidade de redução dos dispêndios na área social.

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