Novo quadro deixa os tucanos em pedaços

O proposta de apoio informal do PSDB a candidatura ao governo do senador Osmar Dias (PDT) pode rachar definitivamente o PSDB. A queda de braço entre o grupo do presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, e a ala liderada pelo senador Alvaro Dias e o presidente do diretório tucano, Valdir Rossoni, somente será decidida na convenção do próximo dia 29, que definirá também o candidato ao Senado. Alvaro é candidato à reeleição e Brandão disse que poderá apresentar também a sua candidatura na convenção.

Ontem, Brandão reafirmou que irá defender a coligação com o PMDB na convenção, que pode se transformar também numa disputa jurídica. Enquanto Brandão sustenta que a decisão deve ser dos cerca de quatrocentos integrantes do diretório estadual, Alvaro garante que o edital de convocação da convenção estabelece que o diretório delega aos treze integrantes da executiva a deliberação sobre a aliança.

Nas avaliações internas dos tucanos, Brandão tem o controle da maioria dos votos dos delegados tucanos nos municípios. Esse domínio garantiria a ele a vitória da proposta de coligação com o PMDB. Mas se a decisão couber a executiva, dos treze integrantes, pelo menos oito se alinham com a defesa do apoio informal a Osmar.

Brandão evitou fazer previsões. Mas disse que tem o reforço de sete deputados estaduais do partido e que não considera outra possibilidade de definição que não pelo voto secreto de todos os convencionais. "Até a convenção, tudo o que for dito é a posição pessoal de cada um. A posição do partido é só depois da convenção", afirmou o presidente da Assembléia Legislativa sobre a declaração de apoio a Osmar feita por Rossoni, durante o encontro do PDT no plenarinho.

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