Nesta quinta-feira (03), O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) elegerá o seu novo presidente, em substituição ao desembargador Clayton Camargo, que renunciou ao cargo, solicitando aposentadoria, no dia 23 de setembro.

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A lista dos candidatos foi divulgada na segunda-feira (30) pelo presidente interino do TJ-PR, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos e os postulantes ao cargo eram: Antenor Demeterco Junior, Guilherme Luiz Gomes, Luiz Sérgio Neiva de Lima Vieira, Miguel Thomaz Pessoa Filho, Robson Marques Cury e Sérgio Arenhart.

Contudo, na terça-feira, Luiz Sérgio Neiva de Lima Vieira desistiu de disputar o cargo. Em notícia publicada no site, o TJ-PR afirma que o desembargador “em gesto de desprendimento, desistiu de sua candidatura em prol da unidade do Tribunal, gesto que foi alvo  de elogios dos colegas candidatos”. Os demais candidatos seguem na disputa.

Nesta eleição, todos os 120 desembargadores puderam concorrer ao cargo de presidente do TJ-PR. Até a última eleição, apenas os 25 desembargadores do Órgão Especial do Tribunal podiam concorrer. O novo presidente do Tribunal completará o mandato de Camargo, ficando no cargo até o final de janeiro de 2015.

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Palavra do candidato

A reportagem do Paraná Online entrou em contato com os candidatos, mas somente o desembargador Robson Marques Cury foi localizado. Em conversa por telefone, Cury disse que a grande preocupação de todos os postulantes ao cargo é realizar alguns ajustes na engrenagem do Poder Judiciário que, na opinião dele, está funcionando.

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O desembargador disse também que é preciso modificar o tratamento da presidência do TJ-PR com todos os setores da sociedade, buscando ampliar o diálogo. “Eu, pela minha própria formação, tenho um temperamento extremamente aberto, que diverge da atuação do antigo presidente do Tribunal”.

Cury reconhece que o Poder Judiciário muitas vezes é percebido como algo distante da população, mas afirmou que existem diversas iniciativas sendo executadas no Estado visando aproximar a Justiça da população e que, caso seja eleito, incentivará que estas ações sejam mais constantes.

“O que nós pretendemos fazer é que esta aproximação se alastre por todo o Estado e de uma forma mais continuada. Muitos juízes não participam da vida pública dos municípios onde atuam. Eles realizam bem o trabalho interno, mas precisam ir além e vamos incentivar e até cobrar para que se insiram na comarca em que atuam”, finalizou o desembargador.