Com o vice-presidente Michel Temer e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, à frente das negociações para evitar novas arestas e mais insatisfações com o PMDB, o governo resolveu um dos “vespeiros” com a indicação de Ruy Gomide para presidir a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

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Apadrinhado pelo PMDB, Gomide foi chancelado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do PT. Ele comandou antes a Funasa em Goiás, por indicação dos deputados Pedro Chaves e Leandro Vilela, ambos do PMDB goiano. A disputa pela fundação, assim como pela Secretaria de Atenção à Saúde, desencadeou a primeira crise na base e a promessa de rebelião do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).

A Funasa tem em seu orçamento de 2011 investimentos previstos de R$ 1,3 bilhão e mais de 250 cargos de confiança. Depois de perder o embate, logo no início do governo – que queria manter Alberto Beltrame como secretário de Atenção à Saúde -, o PMDB acabou atropelado por Padilha, que nomeou Helvécio Miranda para o cargo.

Como a presidente Dilma decidiu suspender as nomeações para o segundo escalão no primeiro mês de governo, para esperar as eleições para a presidência e mesas da Câmara e Senado, o PMDB resolveu esperar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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