No PSDB, ordem é ‘não inventar moda’ e tentar 2º turno

Não correr riscos de nenhuma natureza, “não inventar moda” e apenas “surfar” na onda que pode levar ao segundo turno o candidato tucano à Presidência, José Serra, aproveitando a tendência de queda nas pesquisas da candidata Dilma Rousseff (PT), e a subida consistente de Marina Silva (PV). “O Serra agora tem que pegar um veleiro e ir velejar”, resume, bem-humorado, um dos principais dirigentes da oposição.

Os estrategistas da campanha tucana dizem que Serra “não tem nenhuma carta na manga” para virar votos de indecisos à última hora. A ordem é ser cauteloso e não atrair nenhum fato polêmico ou negativo.

Líderes tucanos e aliados advertem, no entanto, que, no eventual segundo turno, a campanha vai precisar virar de ponta cabeça. Eles querem discutir o conteúdo dos discursos e das promessas por acreditar que Serra está parado nas pesquisas (em torno de 30% das intenções de voto) e que, se conseguir chegar ao segundo turno, será “por obra e graça de fatores externos”. Na avaliação geral dos líderes políticos, a campanha não teve “nem foco nem identidade”.

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