No Paraná, Richa renuncia amanhã, e Requião, na quinta

O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), e o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), anunciaram hoje as renúncias aos respectivos cargos que ocupam no governo e na prefeitura para disputarem as eleições deste ano. Requião deve, inicialmente, colocar o nome à apreciação da convenção nacional do PMDB para disputar a pré-candidatura ao governo federal. Mas, sabendo que essa opção dificilmente será aprovada, ele deixou o caminho aberto para a disputa ao Senado. Já Richa deve ser referendado pela convenção do PSDB, em junho, para as disputas ao governo estadual.

Em carta enviada à Assembleia Legislativa durante a tarde, Requião disse que sua renúncia passa a valer a partir de quinta-feira (1º), quando os deputados dão posse ao vice, Orlando Pessuti, que é pré-candidato do PMDB ao governo do Estado. “Na certeza de ter levado ao bom termo as propostas de governo apoiadas majoritariamente pelo povo do Paraná, que muito me honrou com seu voto de confiança, inicio agora nova caminhada para abrir maiores e melhores espaços para o Estado no cenário nacional”, disse Requião na carta.

No caso da prefeitura, a posse do vice Luciano Ducci será realizada amanhã, às 10 horas, em solenidade na Câmara Municipal. Richa já tem programadas viagens ao interior do Estado para esta semana, começando por Cascavel e Foz do Iguaçu. “Tomei a decisão (da renúncia) baseado na convocação que recebi das pessoas que querem me ver nessa disputa maior da pré-candidatura ao governo do Estado”, destacou Richa. “Vamos em busca da construção de um grande plano de governo que vai ser elaborado de forma democrática ouvindo o maior número de pessoas.”

Além de uma entrevista coletiva, Richa participou de várias inaugurações hoje, no aniversário de 317 anos de Curitiba, com discursos de correligionários do partido citando-o como futuro governador do Paraná. Requião pode fazer da sanção do projeto que reajusta o salário mínimo um de seus últimos atos à frente do Executivo. Atualmente, o salário mínimo regional varia de R$ 605,52 a R$ 663,00. O projeto do Executivo, aprovado hoje, eleva para R$ 663,00 a R$ 765,00.

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