No Palácio do Planalto, o clima é de “estarrecimento total” com o acidente que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. “Estamos todos chocados”, emendou outro auxiliar palaciano. O presidente Michel Temer foi informado sobre as primeiras notícias do acidente quando iniciava a participação na cerimônia de entrega de credencias de oito novos embaixadores que chegaram ao Brasil.

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Temer já conversou com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia. No Planalto, assessores evitam falar sobre a sucessão de Teori Zavascki, que é o relator do processo da Operação Lava Jato. Mas é fato que o presidente Temer tem a prerrogativa de indicar o sucessor de Teori. Mas ninguém sequer quer avaliar quando é que isso poderia acontecer.

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As primeiras informações do acidente que chegaram ao Planalto diziam que o acidente teria sido causado por uma “aproximação equivocada” do piloto da aeronave King Air prefixo PR-SOM, considerado um dos aviões mais seguros do mundo. Por causa da chuva forte que caia naquele momento, ao invés de pousar na cabeceira da pista, como estava sem visualização, desceu antes e acabou “pousando” na água.

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Estas informações, ressaltavam assessores, não eram oficiais nem teriam sido repassadas pela Aeronáutica, que investiga os acidentes. De acordo com esses informes não confirmados, o tempo estava muito ruim na região de Paraty, e o piloto não conseguia enxergar a pista. Como já estava próximo de pousar na pista de Paraty e achou que já havia chegado no solo, acabou descendo antes da hora e batendo na água.

Chegou ainda ao Planalto a informação de que este acidente não é inédito na região. No ano passado, teria havido ocorrência semelhante à noite também causada por desorientação espacial do piloto.