O vereador Odilon Volkmann (PSDB) negou a denúncia de nepotismo no mandato parlamentar, em depoimento ontem ao Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba. Ele é acusado de manter a namorada, Emília Rocha, como funcionária do gabinete de 1º de janeiro de 2009 a 1º de agosto de 2011.
Volkmann alegou que Emília foi exonerada assim que os dois iniciaram um relacionamento afetivo e protocolou documentos para embasar sua defesa no processo.
O tucano também argumentou que a queixa teve motivações eleitorais, pois foi protocolada na Câmara cem dias após a exoneração da servidora. O próprio denunciante, microempresário Cleiton Azeredo, pediu ao Conselho de Ética o arquivamento do processo.
Mesmo assim, depois de consultar o departamento jurídico da Casa, o presidente do conselho, vereador Francisco Garcez (PSDB), manteve o procedimento aberto por considerar o assunto de interesse público.
A relatora do processo contra Volmann, Noemia Rocha (PMDB) tem 30 dias para concluir a análise preliminar do caso, cujo resultado será debatido com os vereadores Jorge Yamawaki (PSDB), Dirceu Moreira (PSL) e Valdemir Soares (PRB).
