O novo ministro dos Transportes, César Borges, disse nesta quarta-feira, em seu discurso durante solenidade de transmissão do cargo, que o ex-ministro e hoje senador Alfredo Nascimento (PR-AM) foi injustiçado. “O senador deve estar pensando como é voltar para esse ministério onde já trabalhou e como é estar diante dessa plateia que hoje o aplaude”, disse Borges.

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Nascimento foi um dos primeiros ministros a sair do governo na “faxina” promovida pela presidente Dilma Rousseff no início do seu mandato, após denúncias de irregularidades. “Hoje se corrige uma injustiça cometida a vossa excelência que foi denunciado, mas nada, nada, nada sendo provado”, completou. Borges falou em “resgate” e na “participação” de Nascimento hoje no ministério.

O novo ministro prometeu que fará a duplicação da BR-101 na Bahia, seu reduto eleitoral, onde foi governador. Também discorreu sobre a necessidade de uma parceria “honesta” com o setor privado e afirmou que não vai sair inovando, mas aprimorando o que já tem. Por fim, pediu a compreensão de órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU), Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que trabalhem em parceria. Pediu ainda a compreensão do Congresso para continuar fazendo bom trabalho à frente do ministério dos Transportes.

O ministro que deixa o cargo, Paulo Sérgio Passos, em sua fala de despedida, citou a Bíblia e uma fala do apóstolo Paulo. “Deus ama aquele que dá com alegria e foi isso que eu fiz. Servi com alegria”.

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