O ministro da Fazenda, Guido Mantega disse nesta segunda-feira (17) que continuar a desonerar a folha de pagamentos é mais importante que a redução da CPMF. "Isso reduz os custos para todos", afirmou o ministro, que participa esta manhã do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mantega reiterou que o governo não vai abrir mão da CPMF, até porque ela é fundamental para manter o equilíbrio fiscal. "Não se brinca com o equilíbrio fiscal, e estes recursos são fundamentais para manter os programas sociais", disse.

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Ao rebater afirmações do empresário Benjamin Steinbruch, presidente do Conselho da CSN, que reclamou da carga tributária que estaria em 40% do Produto Interno Bruto (PIB), Mantega disse que a relação em 2006 estava em 34,4% do PIB, e que não foi esse governo o principal responsável pelo aumento dos impostos.

De qualquer forma, o ministro admitiu que a carga fiscal é elevada, mas justificou dizendo que a arrecadação cresce porque a economia cresce e puxa a arrecadação. Para o ministro, é preciso destacar ainda que o governo tem realizado uma redução de tributos para a cesta básica, a cesta da construção e de uma série de investimentos produtivos. Além do mais, com criação do Simples Nacional, 70% das empresas pagarão um único tributo. Destacou também que a polarização do mercado de trabalho eleva a arrecadação do Tesouro e da Previdência Social.

Novamente referindo-se a Steinbruch, Mantega disse que apesar das reclamações do empresário, a CSN é uma das empresas mais bem-sucedidas do Brasil. "O pessoal reclama, mas o lucro e o faturamento das empresas crescem no País", disse.

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