O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, afirmou, via assessoria, que “os Correios não estão contribuindo com a campanha de qualquer candidato”. Ele confirmou que participou da reunião em Minas Gerais na quinta-feira, que disse ter ocorrido após cumprir agenda de trabalho. “A reunião não ocorreu durante o expediente e a empresa não custeou despesas relacionadas a ela.”
Após a publicação da reportagem no portal estadao.com, na tarde desta terça-feira, 30, os Correios divulgaram nota na qual afirmaram que “as alusões feitas na matéria sobre participação de pessoas ligadas aos Correios em atividades político-partidárias jamais podem ser entendidas como atuação da empresa”. E complementam: “A participação de algum profissional, como cidadão, nessa ou em outra atividade, fora do âmbito dos Correios e fora do seu expediente de trabalho, diz respeito à pessoa e não à empresa”.
A empresa reforçou que sua atuação no processo eleitoral “restringe-se à prestação de serviços, regularmente previstos”. O deputado Durval Ângelo (PT) disse que “assinava em baixo” a nota oficial dos Correios, sem dar outras explicações.
A assessoria de campanha da presidente Dilma Rousseff afirmou: “A campanha não mobiliza funcionários da empresa. A única relação da campanha com os Correios ocorre mediante prestação de serviços pagos, como já informado anteriormente ao Estado de S. Paulo”.
A campanha de Fernando Pimentel disse que ele tem recebido apoio de vários segmentos de servidores em Minas, incluindo os Correios. “É algo corriqueiro na campanha.”
Na última semana, Pimentel esteve com funcionários da estatal num encontro organizado pelo diretor dos Correios em Minas, Pedro Amengol. “Demonstramos o apoio do coletivo de trabalhadores e trabalhadoras dos Correios, que está organizado há mais de dez anos no estado”, disse Amengol, conforme o site da campanha. Amengol não se pronunciou nesta terça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.