Já não é novidade que um dos cargos que serão escolhidos nas eleições do dia 5 de outubro é para senador, porém, o que muitos eleitores não se atentam é quanto à importância dos escolhidos a suplentes do candidato.
Assim como quem concorre a governador ou presidente precisa apresentar seu candidato a vice, com registro formalizado junto aos Tribunais Regionais Eleitorais, os senadores precisam fazer o mesmo, mas indicando dois nomes que o substituirão em caso de ausência.
Ao contrário dos vices, que ainda têm espaço na propaganda eleitoral, os suplentes de senadores pouco aparecem em campanha, por isso, a orientação é que o eleitor conheça bem esses candidatos e seus históricos, assim como faz com o candidato titular.
“O eleitor precisa tentar buscar informações sobre eles. O que acontece é que muitas vezes quem acaba cumprindo o mandato é o suplente. No site do TRE temos todas as informações dos suplentes, assim como dos candidatos a senador, na sessão DivulgaCand”, explica Marden Machado, coordenador de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE).
O suplente pode assumir o posto do senador quando o titular se licencia independentemente do motivo, em caso de renúncia, cassação de mandato, falecimento. Se o primeiro suplente não puder assumir, também se licenciar ou enfrentar qualquer uma dessas situações, o segundo suplente assume a cadeira.
O Paraná tem três senadores eleitos, com direito a mandato de 8 anos. Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB), que estão na disputa pelo governo do estado, já têm suas cadeiras asseguradas por mais quatro anos. Já Álvaro Dias (PSDB) busca a reeleição e se licenciou do cargo, que está sendo ocupado por Wilson Matos (PSDB), reitor da Unicesumar (universidade particular de Maringá). Gleisi e Requião acumulam dupla função: candidatos ao governo estadual e senadores. Porém, não há obrigatoriedade de licenciamento do cargo nestes casos.
