Na Bahia, 1º de maio é marcado por ameaças de greve

O 1º de maio na Bahia foi marcada por uma reunião entre o governador Jaques Wagner (PT) e 20 representantes de sindicatos de servidores. Na pauta, o reajuste linear do funcionalismo, que tem causado protestos e ameaças de greve por parte dos representantes das categorias. Os servidores da área de saúde, por exemplo, fizeram uma paralisação de advertência de 24 horas, nesta terça-feira, quando só houve atendimento de casos de emergência.

O governo oferece reajuste linear de 2,5% para os servidores, retroativo a janeiro, e já enviou o projeto com o índice para análise da Assembleia Legislativa. Os sindicatos, porém, cobram a reposição integral da inflação (5,84%), além de 3% de aumento real. A rodada de negociações de hoje terminou sem acordo e será retomada nesta quinta-feira, mas os sindicalistas conseguiram do governador a suspensão da votação do projeto.

O governo justifica a proposta de reajuste menor que a inflação pela queda de arrecadação – que, de acordo com a administração pública, foi menor em 2012 que em 2011. “Nos seis anos de governo, os servidores tiveram reajustes 36% acima da inflação, na média”, diz Wagner. “Neste momento, precisamos negociar um reajuste que seja possível para o Estado.”

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