A atual situação funcional da jornalista Cláudia Queiroz Guedes, mulher do presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso, também pode ser irregular. Quem levantou a bola foi o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), que apresentou pedido de informações, na sessão desta terça-feira da Assembleia Legislativa, sobre um possível impedimento de Cláudia Queiroz ser contratada como servidora pública comissionada na E-Paraná, a TV Educativa, sendo sócia proprietária de uma empresa privada.

continua após a publicidade

No pedido, Veneri também pergunta ao governo do Estado se a empresa da jornalista, Oficina de Notícia, foi contratada para fazer a campanha publicitária da nova marca da emissora de televisão, que teve seu nome alterado com a posse do novo governo, em janeiro. A empresa Oficina de Notícia é a principal envolvida nas denúncias que estão sendo investigadas na Câmara Municipal de Curitiba sobre irregularidades em contratos de publicidade na gestão do presidente João Claudio Derosso (PSDB). Derosso, casado com Claudia Queiroz Guedes, é acusado de ter beneficiado a Oficina de Notícias nos contratos.

“Existem diversas restrições e impedimentos ao exercício de gerência por pessoa que exerce cargo público de provimento em comissão”, lembrou o deputado, citando ainda que, se a Oficina de Notícias foi contratada para fazer a campanha da E-Paraná, cometeu-se a mesma irregularidade que na Câmara, quanto a contratação de empresa de servidor público do órgão contratante, o que é vedado pela Lei de Licitações.

O pedido de informações deve ser votado na próxima segunda-feira.

continua após a publicidade