Mudança na Casa Civil não prejudica Código, diz Rossi

A mudança no comando da Casa Civil não prejudicará as negociações em torno do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara e que agora tramita no Senado. A avaliação é do ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Ele lembrou que o Senado está apenas iniciando as discussões sobre o tema, depois de o texto ter sido aprovado na Câmara, e que isso ocorre justamente no momento da chegada de Gleisi Hoffmann à Casa Civil. “Pode até ajudar, pois ela é senadora”, disse Rossi.

O ministro da Agricultura disse que continua sendo determinação do governo evitar que os produtores que desmataram ilegalmente recebam anistia. Ele lembrou que uma situação que precisa ser considerada é a de agricultores que abriram novas terras agrícolas seguindo as regras que vigoravam na época em que promoveram essas ações. Mas alertou que quem desmatou ilegalmente não pode ser beneficiado com a mudança do Código Florestal e receber perdão. De acordo com Rossi, será possível fazer esse ajuste durante a tramitação da matéria no Senado.

Em relação ao cenário político, Rossi – que é do PMDB – argumentou que não haverá alteração com a ida de Gleisi para a Casa Civil, embora o suplente dela seja um peemedebista. Trata-se do advogado Sérgio de Souza, filiado ao partido e ligado ao ex-governador do Paraná Orlando Pessuti. Com a chegada de Souza, a bancada do PMDB no Senado, que já era a maior da Casa, passa a ter 20 senadores. A bancada do PT, que era a segunda maior e tinha 15 senadores, fica com 14. Rossi, entretanto, alega que todos são da base aliada.

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