A empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA) negou hoje, em nota, que tenha realizado qualquer tipo de negócio com a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, ou seu filho, Israel Guerra, acusado de fazer lobby em troca de propina para beneficiar empresas privadas. “A empresa Master Top Linhas Aéreas S/A nunca teve qualquer tipo de relação comercial ou negocial com o senhor Israel Guerra, tampouco com a ministra-chefe da Casa Civil, senhora Erenice Guerra”, afirma, no texto divulgado pelo advogado Marcos de Carvalho Pagliaro.

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A empresa nega irregularidades nos contratos citados pela denúncia da revista Veja. De acordo com a reportagem, em abril do ano passado, quando a candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff era ainda a ministra da Casa Civil, Fábio Baracat (dono da Via Net Express, empresa de transporte de carga aérea e então sócio da MTA Linhas Aéreas, de acordo com a Veja) queria ampliar a participação de suas companhias nos Correios.

O objetivo, conforme a denúncia, era mudar as regras da estatal, de modo que os aviões contratados por ela para transportar material também pudessem levar cargas de outros clientes, arranjo que multiplicaria os lucros de Baracat e sócios. A MTA nega a informação publicada na revista Veja de que Baracat, que de acordo com as denúncias teria intermediado as negociações, seria sócio da empresa. “Ao contrário do quanto afirmado em reportagem da revista Veja, o senhor Fábio Baracat nunca foi sócio, funcionário ou administrador da empresa Master Top Linhas Aéreas S/A”, afirma.

“A Master Top Linhas Aéreas S/A é uma empresa absolutamente idônea, constituída há mais de cinco anos, que atua no ramo de transporte aéreo de carga para vários clientes, inclusive a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, operando atualmente com 3 (três) aeronaves de carga para este fim”, diz a nota divulgada hoje.

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