O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu à Justiça Federal duas ações de improbidade contra acusados de desviar R$ 27 milhões de verbas do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Crédito de Instalação para assentamentos do governo federal.

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De acordo com o MPF, cinquenta e sete pessoas estão envolvidas nas fraudes, entre servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Banco da Amazônia (Basa), Banco do Brasil (BB), Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Agência de Defesa Agropecuária, Associações de Trabalhadores, profissionais da agropecuária e empresários.

Agências bancárias do Banco da Amazônia e do BB em Itupiranga, Eldorado do Carajás e Parauapebas, todos no Pará, foram usadas como base para o esquema. A auditoria do BB contabilizou prejuízo de R$ 10 milhões, desviados do crédito instalação. Já no caso do Basa, foram R$ 17 milhões desviados do Pronaf e FNO.

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