MP questiona assessores na Câmara de Maringá

Os vereadores de Maringá voltam às sessões plenárias na semana que vem com a missão de reavaliar a quantidade e assessores em cargos de comissão empregados em seus gabinetes e de tentar implantar um controle mais rigoroso sobre como esses funcionários realizam suas atividades, principalmente as funções externas.

O número de assessores pode cair pela metade na Casa. Hoje, esse número é ilimitado por cada um dos vereadores. As mudanças foram recomendadas pela Promotoria de Patrimônio Público da cidade depois da investigação feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em 2010, que verificou indícios de servidores fantasmas ou funcionários que não cumpriam a carga horária mínima na Casa.

Embora ainda não tenha acontecido uma reunião formal com todos os vereadores para discutir o assunto, durante o recesso parlamentar o presidente da Câmara de Maringá, Mário Massao Hossokawa (PMDB) conversou com alguns parlamentares e há consenso sobre a necessidade de se reduzir o número de assessores.

A intenção inicial é de que, ainda em fevereiro, seja definida nova estruturação funcional para a Câmara. O que se considera ideal pelos vereadores, com a readequação, é que cada gabinete tenha de cinco a seis assessores, com um chefe de gabinete, figura que hoje não existe na maioria dos gabinetes.

Esses chefes seriam responsáveis por organizar os horários e as atividades dos demais assessores. A intenção é inibir a ocorrência de novos fatos como os investigados pelo Gaeco em 21010, quando alguns vereadores envolvidos alegaram não saber a rotina de seus funcionários.

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