O Ministério Público do Distrito Federal tenta na Justiça impedir que deputados distritais suspeitos de ligação com o “mensalão do DEM” participem do julgamento do impeachment do governador José Roberto Arruda (ex-DEM) na Câmara Legislativa.

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Na sexta-feira, a promotora Maria Rosynete de Oliveira entrou com uma ação civil pedindo a declaração de suspeição de 10 deputados, entre eles o presidente da Casa, Leonardo Prudente (sem partido), a líder do governo, Eurides Brito (PMDB), e Junior Brunneli (PSC), todos aliados de Arruda.

A Justiça negou o pedido sob a alegação de que o Ministério Público não havia anexado ao processo informações do inquérito que tratam dos deputados. A procuradora entregou então dados da investigação e um DVD com as imagens em que os parlamentares aparecem recebendo dinheiro.

Hoje, a Controladoria-Geral da União (CGU) informou que investiga, há duas semanas, os repasses federais ao governo do Distrito Federal.

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